As melhores capas de 2018
Seleção de melhores capas do ano pelos designers do jornal literário Suplemento Pernambuco
A convite do Suplemento Pernambuco, escolhi minhas 5 capas de livros favoritas de 2018. Para ver a lista completa, com as indicações dos outros designers acesse www.suplementopernambuco.com.br/edi%C3%A7%C3%B5es-anteriores/2209-as-melhores-capas-de-2018.html
O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV (Lourenço Mutarelli)
Editora: Companhia das Letras
Capa: Kiko Farkas / Máquina Estúdio
Comentário: Depois da fotografia, desenho e pintura, Kiko Farkas/Máquina Estúdio continuam com a excelência da Coleção Lourenço Mutarelli através da técnica da colagem de diferentes formas/universos.
Mala quadrada, cabeça quadrada (eduardo souza, gabriela araujo, Patrícia Vasconcellos)
Editora: Caleidoscópio Edições
Capa e projeto gráfico: Eduardo Souza e Gabriela Araújo
Comentário: Assim como em todo seu miolo, a capa de Mala quadrada, cabeça quadrada é um sólido tríptico de texto, imagem e gesto. O formato triangular e inovador da capa ressalta essa relação e o título estimula uma maior interação com o livro (girando a capa podemos ler o título de formas diferentes).
Ar condicionado (Gustavo Piqueira)
Editora: Veneta
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
Comentário: Ar condicionado desafia os limites da linguagem, na capa (e em todo o livro), na fusão de “texto” e “imagem”, endossando o que há pelo menos 50 anos designers/ilustradores/quadrinistas/tipógrafos dizem: texto também é imagem. Obrigada.
Tudo que é belo (The Moth / Catherine Burns)
Editora: Todavia
Capa: Daniel Trench
Comentário: A capa toma por referência os anos 1970, período das histórias narradas no livro, em uma estética disco-espacial-retrô sensacional.
Pesado demais para a ventania (Ricardo Aleixo)
Editora: Todavia
Designer: Daniel Trench
Comentário: Achei muito inteligente, e de uma simplicidade tocante, a relação metafórica da textura de um tecido pesado (jeans, brim, lona?) com o título da obra.